Diro homem em tempo diro. A voz
crescendo na tégula antiga.
Trepa um Te Deum pela nave
da catedral que há em ti. Ouve,
ouve esse cântico. Adormece
a voz. E desce para o centro
da argila, talvegue de sonhos,
por onde brota a flor perpétua,
a arte da vida: a criação.
in "Palavras no vento" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2003)
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