sexta-feira, 13 de junho de 2014

de “O guardador das águas” - 13

No côncavo das mãos,
iniciara o gesto.


Colhera a frescura
da nascente.



O verbo iluminado de um segredo,



de quem aprendeu
a adiar
o próprio destino.



in “O guardador das águas” (Mar da Palavra, Coimbra, Portugal, 2005); “Viagem pelos livros” (Escrituras, São Paulo, Brasil, 2011) - Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá – 2004, organizado pelo Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

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