Libertos,
há cavalos no vento.
Ouvem-se na voz da brisa.
A tarde deita-se nos penedos,
aguarda o parto das estrelas,
dos cometas.
Os cavalos regressam,
relincham entre a folhagem.
in “O
guardador das águas” (Mar da Palavra, Coimbra, Portugal, 2005); “Viagem pelos livros” (Escrituras, São Paulo, Brasil, 2011) -
Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá – 2004, organizado pelo Conselho
Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
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