segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
de "Trinta mais uma odes" - 22
No voo circular das aves, lê o áugure
Seu próprio destino.
O que se lhe revela
No dorso murmurante
Do azul, é o nascer do gesto de Átropo.
De súbito, o olhar cerra e o que deseja
É que a caligrafia
Suprema do poente,
Na ardósia celeste,
Em seu olhar pulule em outra sorte.
in "Trinta mais uma odes" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2007)
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