AGORA
Agora, ao som do mar distante,
adormeço nos braços da noite
como quem morre para renascer.
ÁGUIA-PESQUEIRA
Cia rumo ao espelho de água
como quem indaga
do movimento a matriz.
ALEGORIA
por entre as mãos
desfiam-se as palavras
na depuração da luz
ALFA
Entre colunas, vejo ao fundo
a escada. Aí, dás-me as
palavras. Eu ensaio o voo.
ÂNDROCLES
há um gesto uma palavra
uma semente
o nascimento de um poema
in "À beira do silêncio (uma centena de experiências em poetrix)" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2006)
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