LUÍS MIGUEL NAVA
é no corpo
que o poema nasce
flui célere
na depuração
dos sentidos
como um rio
que cinzela
as próprias margens
*
Todo ele estava torcido para dentro da memória
Luís Miguel Nava
um nome
é um silêncio em grito
tecido
na epiderme da memória
um rosto
é o esplendor da luz
que de dentro jorra
um nome e um rosto
um poema em construção
in "Poemas com rosto" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2007)
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